“Onde há ligação, observo que há corrupção. Quando estou ligado a uma crença, na esperança de que nessa ligação haja uma certa segurança, tanto psicológica quanto fisicamente, essa ligação impede um exame maior. E tenho medo de examinar quando estou fortemente ligado a alguma coisa, a uma pessoa, a uma idéia, a uma experiência. Assim, onde há ligação existe corrupção.”
J.K
Toda a nossa vida é um movimento dentro do campo do conhecido. Isso é óbvio. A morte significa o fim do conhecido. Significa o fim do organismo físico, o fim de toda a memória que sou eu, pois eu nada mais sou do que memória, sendo a memória o conhecido.
E eu estou com medo de deixar tudo isso ir-se, o que significa a morte. Acho que isto está completamente claro, pelo menos verbalmente. Intelectualmente, podemos aceitar isso de modo lógico, sensato; é um fato.
O mundo asiático acredita na reencarnação, isto é, que a alma, o ego, o “eu”, que é um feixe de memórias, renascerá mais uma vez para uma vida melhor, se eles se comportarem corretamente agora, se se conduzirem corretamente, se levarem uma vida sem violência, sem cobiça, e assim por diante; então, na próxima reencarnação, eles terão uma vida melhor, uma posição melhor. Mas a crença na reencarnação é apenas uma crença. Mas uma crença é apenas uma crença, por que os que possuem esta forte crença não vivem uma vida correta hoje? É apenas uma ideia de que a próxima vida será maravilhosa.
Eles dizem que a qualidade da próxima vida deve corresponder à qualidade da vida atual. Mas a vida atual é tão torturante, tão exigente, tão complexa, que eles esquecem a crença e lutam, se iludem, tornam-se hipócritas e aceitam toda forma de vulgaridade. Essa é uma resposta à morte: acreditar na outra vida. Mas o que é que irá reencarnar? O que é que irá continuar? O que é que tem continuidade na nossa vida atual?
Trechos do livros “A rede do pensamento – JK
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Gratidão eu sou.
D.Dronacharya