“Quem não se vigia, se entrega demasiadamente aos outros e prejudica as suas relações de amor.”
Existem momentos na vida em que precisamos parar e refletir sobre o caminho que estamos seguindo. Caso contrário, outras pessoas assumirão o controle de nossa vida e até nos farão agradecer por isso. Chegaremos ao absurdo de não nos reconhecermos. Portanto, tente reconectar-se com sua essência. Perceba o movimento das águas, siga o caminho do autoconhecimento e reencontre sua alma.
Tenho tido muitos momentos de reflexão ultimamente e frequentemente acredito que somos nós que alimentamos o mal que nos corrompe. Somos nós que fornecemos energia ao abuso, ao constrangimento e à violência.
Você sustenta esse ciclo de sofrimento com seus medos e vaidades. É por causa do medo de ser mal vista, de não gostar de discussões e confusões que você se submete, alimentando assim a corrente do sofrimento.
A máxima de que as pessoas só nos fazem aquilo que permitimos pode ser muito verdadeira. Analise calmamente como a pessoa que oprime você se alimenta, quais artimanhas ela usa para dominar sua mente. Quais são seus medos? Vigiar a si mesmo é a melhor solução.
Nossas carências e frustrações certamente são o que mais satisfazem aqueles que nos prejudicam. Eles também se alimentam de outros elementos apetitosos, como seu receio de trabalhar fora. Dessa forma, além de emocionalmente, eles também o prendem financeiramente. Qualquer tipo de vampiro se alimenta assim, e não estou mais disposta a isso.
Minha mente está cansada, sobrecarregada de pensamentos desconfortáveis. Estou com pouca paciência ou espaço para pessoas que só sabem discutir. Que preguiça!
Estou cansada, queridos! Estou cansada de pessoas que gostam de constranger e se enaltecer, que acham que sabem tudo, que não toleram as opiniões dos outros, que afirmam saber como você pensa. Pessoas sem educação que não sabem conversar, apenas brigar.
Eu cansei! Não aguento mais concordar com tudo apenas para evitar conflitos. Não vou mais sustentar esse fardo, não vou mais alimentar essa energia. Deixo o pau cair a folha.
Não dá! Tudo o que você diz se torna barulho e ataques à sua inteligência, à sua visão de mundo. A todo momento, insinuam que você não sabe nada, que não compreende e não entende nada, sem perceber o que você sente. A pessoa assume uma soberania inexistente e faz você pensar que depende dela, além de afirmar que você deve agradecer.
Estou cansada desse tipo de pessoa, não quero mais ver essa energia machista diante de mim, pessoas que sempre se acham certas e superiores. Estou sem paciência mesmo para esse tipo de indivíduo que não sabe conviver.
Acho que cheguei a um estágio da vida em que não me importo mais com o que vou perder ou com o que os outros pensarão. Já não temo a solidão, porque percebo que já estou nela. Por anos, me perdi por causa dos outros.
Estou sem paciência, essa é a verdade!
Não estou aqui para os detentores de todo o conhecimento do mundo, não vou fazer sala para os arrogantes e adoradores de debates. Já não tenho paciência para discussões que apenas inflamam o ego humano.
Não quero ficar recebendo lições o tempo todo, também quero rir, gargalhar e contar piadas. Não quero reprimir o riso, não acredito que isso afete minha sanidade, acho que é apenas mais uma forma de expressão do machismo.
Não acho que ninguém tenha o direito de me incomodar e tentar controlar meu caminho. Estou com vontade de mandar tudo para o espaço. Quero caminhar livremente, correr, viver e me amar, sem medo.
Tenho sentido vontade de ficar sozinha, buscado o silêncio, e muitas vezes me irrito com o autoritarismo que agora percebo. Quero entender por que permiti que roubassem minha essência.
Preciso ter conversas comigo mesma, sentir meu interior e ouvir a voz que gentilmente me pede para acalmar.
Só desejo a liberdade de sorrir e me expressar livremente, não quero ter que pensar em falar de forma diferente, não quero restrições. Estou cansada de competições, desejo compreensão.
Só mais uma coisa…
Recebi educação na minha infância de um homem que este dever, competia, já fui menina, mas agora sou uma mulher, e se não conseguem me enxergar assim, é melhor sair do meu caminho. Com licença! Deixe-me passar.
Gratidão.
Dan Dronacharya.