“Desejo, que meus ensinamentos cheguem primeiramente a mim, desejo, que eu seja sempre a minha aluna mais dedicada e que eu possa ser o melhor fruto do que espalho e assim viver verdadeiramente o que eu ensino.
YOGA… Om!”
Dan Dronacharya
Bom dia com Yoga meus amores…
Sempre que ensino, escrevo ou só converso, coloco-me no meio, não sei falar do outro sem colocar o meu julgamento, sem deixar claro o meu entender, eu não consigo ouvir e não discernir, não sei não sentir e assim como eu, existem muitas pessoas, devemos nos atentar mais quando falamos com os outros, tu podes não se importar com a maneira dos outros dirigirem a si, mas não estás a falar sozinho, pois, não? Outras pessoas se importam. O cuidado com os outros deve ser o mesmo que tens contigo. O cuidado com quem escolheu estar contigo deve ser mais honroso, mais amável.
Não acho que ninguém deva conversar, escrever ou ensinar sem julgar. Acho importante o comparar. Foi assim que lapidamos a moral, é assim que melhoramos como seres humanos.
Por que não devemos julgar? Como escolher o melhor se não se pode comparar?
Devemos saber falar, saber esclarecer as coisas, isso sim.
Ultimamente tenho notado que nós somos cheios de verdades, sejam essas verdades politicas, religiosas ou filosóficas, sempre achamos que o mundo é melhor da maneira que pensamos, e é. Mas este mundo que idealizamos pode ser bom pra ti, e não pra todos e ai que nasce a comparação e o respeito com o mundo do outro, tu és de esquerda e ele de direita, tu és ateu e ele tem fé, tu tens dinheiro e ele nem o que comer, tu estudaste nas melhoras escolas e ele mal sabe ler, a tua família era bem estruturada a do outro não, então, eu pergunto, por que devemos juntar a todos no mesmo balaio? Podemos dizer que todos devem ouvir as mesmas coisas? Quem pode dizer que um miúdo que sai da escola sabe mais do que o velho que está lá fora? O que pode o velho dizer das novidades do mundo de hoje? Existe uma cobrança por títulos, por estandartes e muito pouco interesse pelo verdadeiro saber.
Não respeitamos os mais próximos, só sabemos parar a língua venenosa quando se pode perder o emprego, para manter a amizade por interesse, desta ou daquela pessoa, fazemos de um tudo para conviver bem em sociedade.
Mas quando precisamos esclarecer algo com alguém mais próximo da gente, somos rudes, irônicos, alteramos o tom de voz, diminuímos e maltratamos as pessoas com palavras ofensivas e por ai vai. Fazemos isso porque achamos que quem nos ama, quem convive com a gente deve suportar tudo, por que ama-te, né?
Né, nãoooooooooooooooooooo. A pessoa que te ama deve ser a que deves tratar melhor, é a pessoa que escolheu estar contigo, poxa… É a sua família, devemos saber tratar bem todos os seres mas não vale tratar bem os outros da rua e destratar os de dentro.
Comunicar ainda é o desafio que estamos a enfrentar e para mim o que falta é moral.
Por falta da moral é que temos tantas leis, é por faltar moral que a sociedade mente e ainda usa máscaras, é por isso que fingimos ser o que não somos.
A sociedade moderna corre atrás de títulos, corrigi palavras e escondem os seus verdadeiros atos, apontam o dedo para os outros e fazem tudo debaixo do pano mas não sabem nem por onde passou o bom senso.
O grau de desenvolvimento emocional desta sociedade é ZERO, isso mesmo, estamos a grau zero de desenvolvimento, cheios de títulos mas não sabemos agradecer uma balinha que ganhamos, não cumprimentamos o porteiro do prédio, estuda-se matemática mas querem falar de astronomia. Só tem títulos que não se sustentam e mais nada.
Saber falar é uma dádiva, uma ofensa planeada não é algo positivo pra ninguém, nem pra si. amemos mais. Gratidão eu sou… Beijinhos de luz! Namastê.
Dan Dronacharya.