Num dia desses, qualquer….
O meu telemóvel tocou, e do outro lado da linha estava uma pessoa meio confusa, ela não sabia bem se queria elogiar-me ou atacar-me, mas percebi logo que era a segunda opção. Então, permaneci-me na escuta. A abordagem foi terna, como é de costume dos vampiros energéticos, a abordagem deles é sempre cheia de elogios e um falso bem querer que assustaria o melhor de todos os artistas. Vampiros geralmente têm uma habilidade surpreendente de fazer a gente falar mais do que devemos e quando percebem que não vão conseguir sugar-te, eles, atacam-te.
Prosseguindo, amores…
O ser do outro lado dizia-me que não havia mestre, repetia insensatamente que mestres não existem, como se quisesse me convencer daquilo, sua voz era sombria, embora era percetível o esforço para que soasse como terna, depois de ouvi-la eu disse que entendia o pensamento dela mas discordava porque ela estava a falar com uma mestre, e com uma mestre que se dobra e que reverencia muitos outros mestres.
Quem não reconhece o valor dos tantos mestres que por cá já andaram, dos tantos mestres que por cá ainda andam, está feito folha ao vento, está mas não está aqui, nada percebeu! Não sabe reverenciar, não concebe o fato de que existem muitos que vieram com o dom de ensinar , e que isso é lindo demais, não, eu não entendo! Muitos atacam aqueles que dão amor e eu não sei se isso é compreensível, o que sei é que, eu ainda não consigo entender o porque disso. Gratidão a todos mestres, a todos que já se foram e um salve aos muitos que ainda estão por vir.
Hare! Hare!
Hari Om Tat Sat!
Dan Dronacharya