“Fazei tudo por amor, nada por força. É melhor amar a obediência do que temer a desobediência.”
— S. Francisco de Sales
Eu não tenho problema em ser um para os outros. Eu sei que incomodo e também sei que minhas perguntas são capciosas, mas será que eu sei quem é você? Conta aí: quem é você quando sai da bat-caverna? Me diga, você usa máscara quando está lá dentro ou só aqui fora?
Nada de novo, é tudo farinha do mesmo saco. Não há surpresas, qual é o espanto?
Hoje é cachorra da vez é uma dog alemã, ontem era uma vira-lata, antes dela era uma cachorra de rua e até pequinês bancando o francês, eu já vi de tudo por aqui por isso eu não entendi! Já teve de tudo neste lugar. Já rodou mais do que banana na feira, já se enrabichou com um monte de cachorras, juntas e separadas, e agora quer que não haja variação nem nos nomes e nem nas raças?
Definitivamente eu não entendi! Qual o espanto? Muda-se o quintal, muda-se a cachorra. O que você esperava, meu bem?
Minha avó dizia que quem nasceu para ser centavos não chega a vintém. Eu afirmo: quem nasceu pra andar atrás de cachorra tem mesmo que lamber o chão, sentir o cheiro de outro cachorro e ainda achar bom.
Discrepância, ou melhor dizendo, covardia, é querer dizer que quem percebe isso tudo é louca, ciumenta, ou que só quer criar confusão. Puxa a time line, seja sincero consigo. Consegue? Ninguém quer te prender, muito pelo contrário, querem te soltar.
Puxe! Conte a si mesmo o que você faz quando está livre. Você é isso: nós somos aquilo que fazemos nas nossas horas vagas! Pode pular, tirar as calças, pisar em cima, me xingar, fazer o que quiser. Todas essas reações são esperadas do seu perfil. Por isso, você é isso!
Todo ser humano, quando está livre, vai fazer aquilo que lhe apetece. É fácil ler perfis. Você pode observar quem são as pessoas, porque as pessoas são o que pensam e fazem. E sim, onde quer que o “mulherengo” vá, ele vai se rodear de mulheres que geralmente se acham “empoderadas”, mas são sozinhas, problemáticas, carentes, psicólogas, descasadas e lésbicas. Abra o seu terceiro olho.
Homens que não têm amizades com outros homens, aqueles que por onde passam criam confusões e gostam de bancar o maioral, o “gostosão” entre os seus, na verdade são frouxos. De tão burros, só sabem copiar e colar. Inseguros e fracassados, não conseguem competir com um homem de verdade. Por isso, preferem amizades com mulheres. Hum… será que tem a ver com machismo?
Não sei, me diz você. Do meu lado, só provocações. Estou tentando acender o seu discernimento, tal qual fizeram comigo. Portanto, responda a si mesmo, porque para mim o fogo queima mesmo que esteja só no carvão. E a amizade entre homem e mulher não existe. Não!
“Na desilusão, não damos solução.”
Além de estar escrevendo outro livro, estou relendo A Filosofia Perene, do Huxley. Tem um trecho interessante, uma citação de Francisco de Sales, onde ele diz que para estarmos mais próximos de nossa essência, precisamos praticar a “santa indiferença”.
Santa indiferença tem sido o meu exercício atual, o meu mantra mental, o meu objetivo. Mas atenção! Indiferença é diferente de ausência.
Bem, quando se pratica a santa indiferença que Francisco de Sales comenta no livro de Huxley, isso realmente abre o terceiro olho. Você começa a assimilar a realidade e senti-la como ela é, porque só assim a realidade pode ser, não é mesmo?
Dizem que há muito tempo teve um homem que disse: “Cada dia trará consigo as suas aflições.” Portanto, enquanto estivermos respirando, teremos que vencer as aflições. Verdade. Melhor não criar expectativas, porque “a dor é inevitável, mas o sofrimento é opcional”.
Parece-me que amar é mesmo aceitar, e isso começa com a autoaceitação — ou seja, amor próprio. E tudo isso para voltarmos ao início.
Reitero: Quem é você quando está fora do seu ambiente? Você seria capaz de amar a si mesmo? Espero ter alcançado o seu coração…
Gratidão;
Dan Dronacharya.