Para aqueles que sabem usá-la, a tristeza é um campo fértil de onde todos os pensamentos benéficos podem brotar com muito pouco esforço. Jigme Lingpa descreveu que a tristeza como um dos bens mais valiosos, e nos sutras Budha louvou a tristeza como algo que abre o caminho para todas as boas qualidades posteriores.
Com a tristeza vem a confiança e a devoção, quer uma vez desenvolvida fazem com que as práticas exijam muito pouco esforço. A prática de shamata (concentração uni direcionada) garante que a mente se torne maleável e trabalhável.
Uma mente flexível faz da meditação algo relativamente fácil de consumar. É como Budha disse para a assembleia de monges durante seus ensinamentos sobre vinaya (educação ou disciplina) ajuda a manter o samadhi (atenção plena ou meditação completa), acostumar-se com samadhi faz com que prolonguemos nossos períodos de sobriedade, e sobriedade nada mais é do que sabedoria.
Tendo realizado a sabedoria, não estamos mais atados pelo desejo, nem pela raiva, nem pela ignorância e somos capazes de perceber todos os fenômenos como eles realmente são. Somos capazes de entender que a dor é mesmo inevitável e o sofrimento é opcional. Jaya Budha! Jaya Sidharta, jaya a todos os seres de luz.
Gratidão eu sou…
Om!!!