“Aquele que sabe o que diz aprecia a aferição.”
D.Dronacharya
Segundo Jiddu Krishnamurti…
“A inteligência é a capacidade de discernir, de entender, de distinguir; é, também, a capacidade de observar, de armar tudo o que reunimos e agir a partir daí. Esse reunir, esse discernimento, essas observações podem ser preconceituosas e nega-se a inteligência, quando há preconceito. Se vocês seguirem outra pessoa, a inteligência é negada; o seguir outra pessoa, conquanto ela seja nobre, nega a sua própria percepção, nega a sua própria observação, vocês estão apenas seguindo alguém que lhes dirá o que fazer, o que pensar.
Se fizerem isso, então, a inteligência não existe, porque nisso não há nenhuma observação e, por conseguinte, nenhuma inteligência. A inteligência exige a dúvida, a indagação, não ser impressionado por outros, pelo seu entusiasmo, pela sua energia. A inteligência exige que haja a observação impessoal.
A inteligência não é apenas a capacidade de entender aquilo que é explicado racionalmente, verbalmente, mas também implica que colhemos tanta informação quanto possível, embora sabendo que essa informação nunca poderá se completar, a respeito de ninguém e de nada. Onde há inteligência há hesitação, observação e clareza do pensamento racional impessoal.
A compreensão do todo do homem, de todas as suas complexidades, de todas as suas respostas físicas, das suas reações emocionais, de suas capacidades intelectuais, de seu afeto e de sua agonia, a percepção de tudo isso de uma só vez, em um ato, é a suprema inteligência. A inteligência, até agora, não foi capaz de transcender o conflito. Estamos caminhando juntos para ver se é possível o cérebro ficar livre do conflito.”
Tenho comprovado estes ensinamentos e colhido frutos disso na minha estrada… Gratidão eu sou!
D. Dronacharya