“A influência da nossa Energia nas Situações da vida”

“Uma expressão matemática só é exata porque é aferível.”

Amados leitores e estimados críticos,

Desejo que estejam bem-dispostos e irradiando boas energias. Antes de mais nada, gostaria de esclarecer que, em minha trajetória escolar, nunca me destaquei em matemática e, na verdade, pensava que não gostava dessa disciplina. No entanto, com o passar do tempo, percebi que a matemática sempre esteve entre minhas maiores paixões.🙂

Deixando minha pessoa de lado, vamos ao cerne do assunto: hoje, trataremos sobre a tendência que temos de culpar terceiros, o acaso ou as circunstâncias da vida pelos infortúnios que nos ocorrem. Todavia, se analisarmos as situações com a devida atenção, notaremos que poucas coisas em nossa existência ocorrem ao acaso. Somos nós que deixamos nossa energia exposta. É uma equação simples de formular e resolver.

Pergunte a si mesmo: qual é a probabilidade de alcançar o sucesso se não acredita em si mesmo? Qual é a probabilidade de algo acontecer se você nega isso incessantemente?

A verdade é que, muitas vezes, investimos mais tempo em mentiras do que em cultivar nossa honestidade interior. Passamos uma vida mentindo para nós mesmos e alimentando a ilusão de que a desilusão é o pior que pode acontecer.

Iludimo-nos quando achamos que podemos conquistar as coisas sem fazer muito esforço ou que teremos sucesso sem trabalhar, por acreditarmos na existência divina ou por outras razões.

O que posso afirmar, com convicção, é que nada em nossa vida acontece sem nossa permissão, e nossa “divindade” só se manifestará se mantivermos acesa a chama do divino que reside em nós. Tudo o mais é ilusão.

Também é essencial salientar que a energia que permeia um ambiente não é necessariamente a que expressamos verbalmente. A energia que prevalece é, em geral, aquela que omitimos. Não pode haver divergência entre nosso pensamento e ação.

“A energia do nosso ser está onde está nossa mente.”

É importante destacar o seguinte:

Se alguém nos pede um favor e o atendemos prontamente, porém, em nosso íntimo, não desejávamos ou não podíamos fazê-lo, mas ficamos murmurando internamente que não queríamos ou não podíamos, é essa energia de murmúrio que irá prevalecer.

Por exemplo, quando fazemos algo que não queremos ou não podemos, o resultado tende a ser malfeito. Em contrapartida, quando fazemos com amor e habilidade, o mesmo trabalho sai perfeito, saboroso e agradável aos sentidos, como a comida da avó, não é mesmo? 🙂

Há momentos em que podemos estar no lugar mais deslumbrante do mundo, cercados por tudo o que amamos e com todas as nossas necessidades atendidas, e ainda assim não encontrarmos felicidade, pois nossa energia está em outro lugar. É por isso que algumas pessoas parecem nunca estar satisfeitas, pois interiormente desejam estar em outro lugar.

Parece-me impossível descobrir a equação exata da vida, se é que ela existe. Talvez tudo seja um caos, e a necessidade de organização seja apenas minha. Será que você também se identifica com isso?

Aceitar a impermanência das coisas e das pessoas é um desafio, pois é difícil entender que tudo passa e que nada é constante, que nada é absoluto, e sim variável. É uma tarefa árdua, que requer tempo e paciência. É complicado aceitar que as pessoas e as coisas que pensávamos ser para sempre, muitas vezes se vão.

Olhando para dentro de nós, talvez doa admitir que hoje temos alguém e amanhã não mais. O fim nunca será algo banal, mas sempre um projeto mal sucedido, um sonho não realizado ou um amor não vivido. Ver o fim das coisas não pode ser trivializado, é algo doloroso, seja o fim de um relacionamento amoroso, o fracasso de um projeto ou desfazer de amizade. Tudo isso é muito doloroso!

Muitas vezes negligenciamos a dor que o fim traz, mas no final das contas, é essa dor que fica tatuada na alma sensível ao insucesso de qualquer relação. Hoje, mais do que nunca, percebo que tudo o que nos acontece advém de uma má interpretação da palavra “confiança”.

A confusão ocorre porque acreditamos que as pessoas com quem nos relacionamos não têm o direito de desconfiar, e que devem confiar sem questionar. Para mim, essa conta está invertida e não faz sentido algum. Acredito que devemos ser dignos de confiança, assim como não devemos confiar em ninguém que não seja digno de nós. É verdade que não cresci pensando assim.

No passado, acreditava primeiro e questionava depois. Com o tempo, percebi que isso só trazia prejuízos e despertava em mim e nos outros uma vontade tremenda de enganar para ganhar. Mas digo a vocês, que todos nós devemos desejar evitar o fim.

Se você está em um relacionamento onde não se sente à vontade para expressar seus sentimentos, na verdade, já está sozinho. Agora sim, temos uma equação mais agradável do que aquelas equações de segundo grau do ensino secundário.

Na verdade a matemática da vida é simples e bela e a ilusão é a causadora das confusões.

Ommmmmmmmmm 🙂

Gratidão,

Dan Dronacharya

Sobre Dan

Estudante da consciência, Escritora e Professora de Yoga

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