Liberdade ou Desconexão?

O Amor no Tempo da Geração Wolke


Quem foi que inventou essa forma libertina de curtir a vida? Quem decidiu que isso era “curtir”? 
O sexo fácil e descompromissado dos dias atuais provoca-nos um misto de fascínio e inquietação. Faz-nos questionar: que tipo de amanhã estamos construindo? 
Longe de qualquer puritanismo, é impossível ignorar a frieza com que flertes e relações sexuais são tratados hoje em dia.

Vivemos em uma era onde é completamente aceitável que um garoto não queira compromisso com garotas, enquanto meninas adotam comportamentos tradicionalmente atribuídos a meninos e vice-versa.

Esse deslocamento de papéis, embora em muitos aspectos libertador, traz também um vazio difícil de preencher. 

Estamos assistindo a uma transformação social em que o conceito de “relação” parece esvaziar-se de significado. A conexão emocional dá lugar à conveniência; o romance, ao efêmero.

Não se trata apenas de uma mudança de comportamentos, mas de uma possível degradação do que chamamos de civilização. 
As relações sem amor, tão comuns nesta geração “wolke”, deixam um rastro de superficialidade.

Há liberdade, sim, mas para quê? Para a desconexão? Para a solidão mascarada por noites barulhentas? É hora de refletirmos sobre o que estamos perdendo, pois talvez o maior prejuízo não esteja nos atos, mas na ausência de significado por trás deles. 
Mas, por ora é melhor deixarmos o Sol entrar.

Gratidão;
Dan Dronacharya

Sobre Dan

Estudante da consciência, Escritora e Professora de Yoga

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